S.O.S. Meteoros por E.P.Jacobs

Esta foi a primeira história que li de Edgar Pierre Jacobs. Foi na revista Tintim, edição portuguesa (4º ano), que tive o prazer de saborear esta obra pela primeira vez. Voltei a lê-la mais tarde, em álbum, três ou quatro vezes, e seguramente voltarei a sentir o gozo de a ler novamente.

S.O.S. Meteoros começa com um conjunto de noticias alarmantes, sobre os fenómenos meteorológicos que assolam a Europa, um pouco por todo o lado. Começamos por acompanhar o professor Philip Angus Mortimer, que se desloca num taxi em Paris, no meio de uma forte tempestade que provoca o caos no transito da cidade luz. Mortimer, vai visitar o professor Labrousse, director dos serviços meteorológicos franceses, e a convite deste dirige-se para a sua casa. A história desenrola-se numa povoação nos arredores de Paris, justamente aonde vive Labrousse. O físico escocês e seu amigo, o professor Mortimer, acaba acidentalmente, durante a sua investigação, por cair nas mãos do seu arqui-inimigo, o coronel Olrik.

Os cenários e o ambiente que Jacobs retrata, com toda a sua mestria, transportam-nos para uma aventura empolgante e cheia de suspense. Nos seus desenhos, sentimos a chuva e a humidade que atravessam quase toda a história.

Julgo que S.O.S. Meteoros (SOS Météores), a par de A Marca Amarela (La marque jaune), será uma das duas melhores obras com que Jacobs nos presenteou.